SINCERA é uma palavra que acolhe ... e essa é uma palavra que deveria estar no vocabulário de toda alma.
SINCERA foi uma palavra inventada pelos romanos.
Sincero vem do velho, do velhíssimo latim...
Eis a poética viagem que fez sincero de Roma até aqui:
Os romanos fabricavam certos vasos de uma cera especial.
Essa cera era, às vezes, tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes.
Em alguns casos, chegava-se a se distinguir um objeto - um colar, uma pulseira ou um dado - que estivesse colocado no interior do vaso.
Para o vaso, assim fino e límpido, dizia o romano vaidoso:
- Como é lindo!!! parece até que não tem cera!!!
"Sine-cera" queria dizer: "sem cera" uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes; e da antiga cerâmica romana, o vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado.
Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não transfere aos outros o que faz, o que diz; que não usa disfarces, malícias ou dissimulações.
O sincero, à semelhança do vaso, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.
- Malba Tahan -
Manuel Raposo
Agente Público e Bacharelando em Teologia pela UMESP
A dislexia é uma das mais comuns deficiências de aprendizado. Segundo pesquisas realizadas, 20% de todas as crianças sofrem de dislexia – o que causa com que elas tenham grande dificuldade ao aprender a ler, escrever e soletrar. Pessoas disléxicas – e que nunca se trataram – lêem com dificuldade, pois é difícil para elas assimilarem palavras. Disléxicos também geralmente soletram muito mal. Isto não quer dizer que crianças disléxicas são menos inteligentes; aliás, muitas delas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população.
A dislexia persiste apesar da boa escolaridade. É necessário que pais, professores e educadores estejam cientes de que um alto número de crianças sofre de dislexia. Caso contrário, eles confundirão dislexia com preguiça ou má disciplina. É normal que crianças disléxicas expressem sua frustração por meio de mal-comportamento dentro e fora da sala de aula. Portanto, pais e educadores devem saber identificar os sinais que indicam que uma criança é disléxica - e não preguiçosa, pouco inteligente ou mal-comportada.
A dislexia não deve ser motivo de vergonha para crianças que sofrem dela ou para seus pais. Dislexia não significa falta de inteligência e não é um indicativo de futuras dificuldades acadêmicas e profissionais. A dislexia, principalmente quando tratada, não implica em falta de sucesso no futuro. Alguns exemplos de pessoas disléxicas que obtiveram grande sucesso profissional são Thomas Edison (inventor), Tom Cruise (ator), Walt Disney (fundador dos personagens e estúdios Disney) e Agatha Christie (autora). Alguns pesquisadores acreditam que pessoas disléxicas têm até uma maior probabilidade de serem bem sucedidas; acredita-se que a batalha inicial de disléxicos para aprender de maneira convencional estimula sua criatividade e desenvolve uma habilidade para lidar melhor com problemas e com o stress.
Causas da Dislexia
As causas da dislexia são neurobiológicas e genéticas. A dislexia é herdada e, portanto, uma criança disléxica tem algum pai, avô, tio ou primo que também é disléxico. Veja também alguns vídeos interessantes no YouTube videos da parte 1 a 7 sob o tema "TDAH e DISLEXIA (Parte xx).
Diferentemente de outras pessoas que não sofrem de dislexia, disléxicos processam informações em uma área diferente de seu cérebro; não obstante, os cérebros de disléxicos são perfeitamente normais. A dislexia parece resultar de falhas nas conexões cerebrais. Felizmente, existem tratamentos que curam a dislexia. Estes tratamentos buscam estimular a capacidade do cérebro de relacionar letras aos sons que as representam e, posteriormente, ao significado das palavras que elas formam. Alguns pesquisadores acreditam que quanto mais cedo é tratada a dislexia, maior a chance de corrigir as falhas nas conexões cerebrais da criança. Em outras palavras, a dislexia, se tratada nos primeiros anos de vida da criança, pode ser curada por completo.
A dislexia está directamente associada a muitos casos de insucesso e abandono escolar.
Na legislação portuguesa, uma criança reconhecida como disléxica tem direito à inserção numa turma com um número reduzido de alunos e dispõe de meia hora adicional na realização de testes e avaliações.
A dislexia está muitas vezes associada a outros termos e perturbações, como são o caso da Disortografia, Disgrafia e Discalculia.
Os sintomas da dislexia referem-se a: dificuldades na memória auditiva, ao nível da dominância lateral, ao nível da motricidade fina e do esquema corporal, na percepção visuo-espacial e na orientação espacio-temporal.
A dislexia é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Os mesmos sintomas da dislexia podem indicar outras situações: lesões, síndromes, problemas oftalmológicos.
O diagnóstico da dislexia pode ser feito em qualquer idade.
Para melhor entender a causa da dislexia, é necessário conhecer, de forma geral, como funciona o cérebro. Diferentes partes do cérebro exercem funções específicas. A área esquerda do cérebro, por exemplo, está mais diretamente relacionada à linguagem; nela foram identificadas três sub-áreas distintas: uma delas processa fonemas, outra analisa palavras e a última reconhece palavras. Essas três subdivisões trabalham em conjunto, permitindo que o ser humano aprenda a ler e escrever. Uma criança aprende a ler ao reconhecer e processar fonemas, memorizando as letras e seus sons. Ela passa então a analisar as palavras, dividindo-as em sílabas e fonemas e relacionando as letras a seus respectivos sons. À medida que a criança adquire a habilidade de ler com mais facilidade, outra parte de seu cérebro passa a se desenvolver; sua função é a de construir uma memória permanente que imediatamente reconheça palavras que lhe são familiares.À medida que a criança progride no aprendizado da leitura, esta parte do cérebro passa a dominar o processo e, conseqüentemente, a leitura passa a exigir menos esforço.
O cérebro de disléxicos, devido às falhas nas conexões cerebrais, não funciona desta forma.No processo de leitura, os disléxicos recorrem somente à área cerebral que processa fonemas. A conseqüência disso é que disléxicos têm dificuldade em diferenciar fonemas de sílabas, pois sua região cerebral responsável pela análise de palavras permanece inativa. Suas ligações cerebrais não incluem a área responsável pela identificação de palavras e, portanto, a criança disléxica não consegue reconhecer palavras que já tenha lido ou estudado. A leitura se torna um grande esforço para ela, pois toda palavra que ela lê aparenta ser nova e desconhecida.
Sinais e Características de Dislexia
O ideal seria que toda criança fosse testada para detectar se ela sofre de dislexia. Porém, o sistema educacional brasileiro é deficiente e há uma falta de recursos na maioria das escolas do País. Portanto, é importante que pais e professores fiquem atentos aos sinais de dislexia para que possam ajudar seus filhos e alunos.
O primeiro sinal de possível dislexia pode ser detectado quando a criança, apesar de estudar numa boa escola, tem grande dificuldade em assimilar o que é ensinado pelo professor. Crianças cujo desenvolvimento educacional é retardatário podem ser bastante inteligentes, mas sofrer de dislexia. O melhor procedimento a ser adotado é permitir que profissionais qualificados examinem a criança para averiguar se ela é disléxica. A dislexia não é o único distúrbio que inibe o aprendizado, mas é o mais comum.
São muitos os sinais que identificam a dislexia. Crianças disléxicas tendem a confundir letras com grande freqüência. Entretanto, esse indicativo não é totalmente confiável, pois muitas crianças, inclusive não-disléxicas, freqüentemente confundem as letras do alfabeto e as escrevem de lado ao contrário. No Jardim de Infância, crianças disléxicas demonstram dificuldade ao tentar rimar palavras e reconhecer letras e fonemas. Na primeira série, elas não conseguem ler palavras curtas e simples, têm dificuldade em identificar fonemas e reclamam que ler é muito difícil. Da segunda à quinta série, crianças disléxicas têm dificuldade em soletrar, ler em voz alta e memorizar palavras; elas também freqüentemente confundem palavras. Esses são apenas alguns dos muitos sinais que identificam que uma criança sofre de dislexia.
A dislexia é tão comum em meninos quanto em meninas.
O que pode ser feito?
Nunca é tarde demais para ensinar disléxicos a ler e a processar informações com mais eficiência. Entretanto, diferente da fala – que qualquer criança acaba adquirindo – a leitura precisa ser ensinada. Utilizando métodos adequados de tratamento e com muita atenção e carinho, a dislexia pode ser derrotada. Crianças disléxicas que receberam tratamento desde cedo apresentam uma menor dificuldade ao aprender a ler. Isso evita com que a criança se atrase na escola ou passe a desgostar de estudar.
É importante enfatizar que a dislexia não é curada sem um tratamento apropriado. Não se trata de um problema que é superado com o tempo; a dislexia não pode passar despercebida. Pais e professores devem se esforçar para identificar a possibilidade de seus filhos ou alunos sofrerem de dislexia. Crianças disléxicas que foram tratadas desde cedo superam o problema e passam a se assemelhar àquelas que nunca tiveram qualquer dificuldade de aprendizado.
Foram desenvolvidos diversos programas para curar a dislexia. Não há um só tratamento que seja adequado a todas as pessoas. Contudo, a maioria dos tratamentos enfatiza a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocabulário, a melhoria da compreensão e fluência na leitura. Esses tratamentos ajudam o disléxico a reconhecer sons, sílabas, palavras e, por fim, frases. É aconselhável que a criança disléxica leia em voz alta com um adulto para que ele possa corrigi-la. É importante saber que ajudar disléxicos a melhorar sua leitura é muito trabalhoso e exige muita atenção e repetição. Mas um bom tratamento certamente rende bons resultados.Alguns estudos sugerem que um tratamento adequado, administrado ainda cedo na vida escolar de uma criança, pode corrigir as falhas nas conexões cerebrais ao ponto que elas desapareçam por completo.
Toda criança necessita de apoio e paciência. Muitas crianças disléxicas sofrem de falta de autoconfiança, pois se sentem menos inteligentes que seus amigos. Porém, um bom tratamento pode curar a dislexia. Muitos disléxicos tiveram grande sucesso profissional; existe uma alta porcentagem de disléxicos entre os grandes artistas, cientistas e executivos. Muitos especialistas acreditam que pessoas disléxicas, por serem forçadas a pensar de forma diferente, são mais habilidosas e criativas e têm idéias inovadoras que superam as de não-disléxicos.
Apesar das salas de aula estarem lotadas e apesar da falta de recursos para pesquisas, a dislexia precisa ser combatida. Muitos casos de dislexia passam desapercebidos em nossas escolas. Muitas vezes, crianças inteligentíssimas, mas que sofrem de dislexia, aparentam ser péssimos alunos; muitas dessas crianças se envergonham de suas dificuldades acadêmicas, abandonam a escola e se isolam de amigos e familiares. Muitos pais, por falta de conhecimento, se envergonham de ter um filho disléxico e evitam tratar do problema. Isso é lamentável, pois crianças disléxicas que recebem um tratamento apropriado podem não apenas superar essa dificuldade, mas até utilizá-la como benefício para se sobressair pessoal e profissionalmente.
Será que seu filho é disléxico?
Entre 3 a 6 anos
Na pré-escola
1. Ele persiste em falar como um bebê?
2. Freqüentemente pronuncia palavras de forma errada?
3. Não consegue reconhecer as letras que soletram seu nome?
4. Tem dificuldade em lembrar o nome de letras, números e dias da semana?
5. Leva muito tempo para aprender novas palavras?
6. Tem dificuldade em aprender rimas infantis?
Entre 6 ou 7 anos
Primeira-série
1. Tem dificuldade em dividir palavras em sílabas?
2. Não consegue ler palavras simples e monossilábicas, tais como “rei” ou “bom”?
3. Comete erros de leitura que demonstram uma dificuldade em relacionar letras a seus respectivos sons?
4. Tem dificuldade em reconhecer fonemas?
5. Reclama que ler é muito difícil?
6. Freqüentemente comete erros quando escreve e soletra palavras?
7. Memoriza textos sem compreendê-los?
Entre 7 e 12 anos.
1. Comete erros ao pronunciar palavras longas ou complicadas?
2. Confunde palavras de sonoridade semelhante, como “tomate” e “tapete”, “loção” e “canção”?
3. Utiliza excessivamente palavras vagas como “coisa”?
4. Tem dificuldade para memorizar datas, nomes ou números de telefone?
5. Pula partes de palavras quando estas têm muitas sílabas?
6. Costuma substituir palavras difíceis por outras mais simples quando lê em voz alta; por exemplo, lê “carro” invés de “automóvel”?
7. Comete muitos erros de ortografia?
8. Escreve de forma confusa?
9. Não consegue terminar as provas de sala-de-aula?
10. Sente muito medo de ler em voz alta?
A partir dos 12 anos
1. Comete erros na pronúncia de palavras longas ou complicadas?
2. Seu nível de leitura está abaixo de seus colegas de sala-de-aula?
3. Inverte a ordem das letras – “bolo” por “lobo”, “lago” por “logo”?
4. Tem dificuldades em soletrar palavras? Soletra a mesma palavra de formas diferentes numa mesma página?
5. Lê muito devagar?6. Evita ler e escrever ?
7. Tem dificuldade em resolver problemas de matemática que requeiram leitura?
8. Tem muita dificuldade em aprender uma língua estrangeira?
Muitos pais recorrem à escola para avaliar se seus filhos sofrem de dislexia. Se você suspeita que seu filho é disléxico, mas a escola na qual ele estuda não faz testes de dislexia e não tem especialistas que ajudam crianças disléxicas, procure um outro profissional qualificado. Um bom programa educacional para crianças disléxicas precisa estabelecer objetivos específicos de progresso para o ano letivo. É necessário dedicar muita atenção para que a dislexia seja superada; sendo assim, seja paciente com um aluno ou filho disléxico, e não deixe que ele sofra de baixa auto-estima. Incentive-o a buscar novas atividades e interesses, tais como esportes ou música, e sempre o recompense quando ele progredir em seus estudos.
Fontes: Time – July 20, 2003 – The New Science of Dislexia – By Christine Gorman www.interdys.org/index.jsp
Manuel Raposo Agente Público e Bacharelando em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo - UMESP
Podemos Observar Nesta Matéria a Importância de Incentivarmos os Nossos Jovens Para Influenciar o Mundo
Kaká, Influente, Competente e um grande Testemunho de Vida Cristã
Único brasileiro a integrar a lista da revista Time das 100 pessoas mais influentes do mundo, o jogador de futebol Kaká é o que Ronaldo vem deixando de ser: atleta consagrado, modelo de bom moço e garoto-propaganda perfeito. Aos 26 anos de idade, o meia-atacante do Milan, o mesmo clube de Ronaldo, é também o atual detentor de dois títulos que antes pertenceram ao "Fenômeno": o de melhor jogador do mundo e o de jogador mais bem pago do planeta – seu salário é de 14 milhões de dólares por ano. Sua presença na lista da Time – encabeçada pelo líder religioso Dalai-Lama – deve-se ao fato de ele ser um "jogador completo" e, além disso, preocupar-se com o mundo e com as causas sociais, conforme escreveu o goleiro americano Kasey Keller, que assina o perfil do jogador na revista. No texto, Keller diz que "é possível questionar se é correto divulgar mensagens religiosas dentro de campo", como faz Kaká, que é evangélico e gosta de jogar vestindo camisetas com a inscrição "Deus é fiel" – mas, ao menos, continua o goleiro, "Kaká tenta causar um impacto positivo no mundo, num tempo em que os jogadores estão mais ligados a carros, mulheres e polêmicas". Ativista de causas sociais e, desde 2004, o mais jovem embaixador contra a fome da ONU (outra vez, um título de Ronaldo), Kaká é fervoroso seguidor da igreja Renascer em Cristo, liderada pela bispa Sonia, atualmente presa nos Estados Unidos. Nascido em Brasília, ele iniciou sua carreira no juvenil do São Paulo aos 15 anos de idade. Franzino, media 1,63 metro e pesava 50 quilos nesse tempo. Por iniciativa do clube, submeteu-se a um tratamento que incluía pesados treinos físicos e uma rigorosa dieta para compensar o que foi diagnosticado como atraso no seu desenvolvimento ósseo. Hoje, mede 1,86 metro e tem 83 quilos. Sua carreira por pouco não terminou antes de começar. Em 2000, ao mergulhar em uma piscina na casa da avó, em Goiás, bateu a cabeça no fundo e fraturou a sexta vértebra da coluna – uma lesão que poderia tê-lo deixado paraplégico. Recuperado, despontou como craque ao fazer dois gols contra o Botafogo na decisão do torneio Rio x São Paulo. Seu desempenho nos campeonatos nacionais nos anos seguintes rendeu-lhe a convocação para a Copa do Japão, em 2002. Kaká jogou apenas vinte minutos, mas chamou a atenção do mundo. Desde que foi vendido para o Milan, por 8,5 milhões de dólares, em 2003, o meia-atacante é titular absoluto e ídolo no clube italiano. Foi peça fundamental na conquista da Liga dos Campeões da Europa, na qual se sagrou artilheiro com dez gols, e do Mundial Interclubes do ano passado. O ano de 2007 foi pura glória. Além da eleição da Fifa, faturou o prêmio de melhor da Europa e o título de melhor do mundo da Federação Internacional de Futebolistas Profissionais. Se a carreira de Kaká lembra a de Ronaldo, não há traço de semelhança entre os jogadores no que diz respeito à vida pessoal. Ao contrário do irrequieto Fenômeno, o pacato Kaká não bebe, não fuma, não freqüenta boates e nunca foi visto em farras. Aguarda para este mês o nascimento de seu primeiro filho, fruto do casamento com a socialite e também evangélica Caroline Celico – que namorou por três anos e com quem, garante, se casou virgem.
Manuel Raposo Agente Público e Bacharelando em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo - UMESP
Se queremos construir uma nação cristã livre precisamos estabelecer fundamentos bíblicos para a Educação, Governo, Economia e Política.
O princípio de semeadura e colheita se aplica para implantarmos a Verdade de Deus nas nações. É num processo gradual, através da Educação Cristã, que as sementes são plantadas e cuidadas, para produzir frutos em todos os aspectos da vida: pessoal, social, político e econômico.
Esta tarefa envolve família, igreja e escola cristã comprometidas na educação de uma geração que esteja preparada e habilitada para aplicar princípios bíblicos em todas as áreas da vida.
Vivemos um momento no Brasil em que a educação é reconhecida como prioridade nacional.
Neste contexto, a educação é uma questão estratégica tanto no estabelecimento do Reino de Deus, quanto no desenvolvimento de nossa nação.
É nosso dever como cristãos oferecer a esta geração e às próximas, uma educação escolar de qualidade, fundamentada em princípios bíblicos, preparando-os para cumprir o propósito de Deus e exercer responsavelmente suas vocações na sociedade.
EDUCAÇÃO POR PRINCIPIOS
A Educação por Princípios é uma maneira de ensinar e aprender que coloca a Palavra de Deus no coração de cada matéria e ensina o aluno como pensar e aprender.
É um método de educação que libera o potencial do indivíduo, forma o caráter cristão, constrói uma erudição baseada numa cosmovisão cristã e habilita líderes servidores.
Principais diferenciais:
·O processo de ensino e aprendizagem envolve: pesquisa, raciocínio, relacionamento, registro/ aplicação;
·Caderno de Anotações como instrumento para registro e domínio da aprendizagem pessoal;
·Abordagem tutorial que identifica o estilo de aprendizagem de cada aluno;
·Princípios de caráter cristão permeiam todo o processo de ensino e aprendizagem;
·Perspectiva providencial da História;
·Participação integrada da família.
O QUE É EDUCAÇÃO POR PRINCÍPIOS
Entendemos educação em seu sentido amplo como o processo de transmitir à próxima geração conhecimento e valores que a capacitem a uma participação construtiva na sociedade. Educar uma criança é trabalhar em um projeto de vida, o que compete primordiamente aos pais, como responsáveis diretos pelos resultados.
Conforme apresentada por Rosalie J. Slater (The Principle Approach - F.A.C.E. - Fundation for American Christian Education, EUA), que definiu e estruturou essa abordagem: Educação por Princípios é "um método cristão histórico de raciocínio bíblico, que faz das verdades da Palavra de Deus a base de cada assunto no currículo escolar".
“Baseia-se na aplicação de quatro passos: Pesquisar, Raciocinar, Relacionar e Registrar, para promover o raciocínio com padrões cristãos e a expansão do entendimento”.
O sistema educacional baseado na Educação por Princípios integraliza filosofia (o porquê), currículo (o quê) e metodologia (o como) cristãs.
Manuel Raposo Agente Público e Bacharelando em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo - UMESP
Qual nosso "ponto de partida" de fé, e o que, de fato, podemos fazer para sermos práticos como Cristo.
Nas minhas singelas observações, mas creio que profundas (pelo menos eu considero), chego a conclusão que preciso de ajuda, ou melhor, nós precisamos ajudar um ao outro a reescrever a nossa história em nossa geração. Nosso país é uma nação especial, e essa especialidade do nosso país constrói em nós, no mínimo, um coração grato. Rendemos ações de graças a Deus por este pedaço do planeta chamado Brasil. Um lugar cheio de beleza, amenidade e diversidade do clima, fertilidade da terra, ausência de fenômenos naturais destruidores;
Os cristãos de hoje, têm uma delicada forma de como entender sua missão numa sociedade que, de acordo com sua trajetória histórica, vem passando por difíceis eventos e processos que têm deixado marcas negativas muito fortes. Marcas essas, que têm determinado o destino de muitos povos e suas conseqüentes leis e ordens nacionais. A expansão do cristianismo tem sido uma das maiores marcas da história moderna. A partir do século XIX, a fé cristã alcançou mais excepcional difusão, como em qualquer outro período da história (embora alguns historiadores afirmam que o período de maior êxito na propagação do Evangelho, foi o período de atuação da igreja primitiva). Houveram figuras notáveis, como William Carey (1761-1864), David Livingstone (1813-1873) e James Hudson Taylor (1832-1905), que defenderam e serviram a organizações com propósitos missionários. Homens que viveram uma espécie de fé prática em relação à obra de um Evangelho que podemos chamar de, Evangelho Integral, que se resume em olhar para o ser humano de forma completa: espírito, alma e corpo (I Ts 5:23). Homens que levaram o Evangelho a terras distantes e aprenderam a amar os seres humanos, influenciando as sociedades de então. Ensinaram as pessoas a serem pessoas de fato; facilitaram a construção de escolas; ajudaram a formar uma cultura de trabalho como conquista de dignidade às famílias e, obviamente, formaram agentes multiplicadores desse Evangelho integral, evitando pregar apenas no campo eclesial, da espiritualidade ou da religiosidade. Esses e outros nomes foram responsáveis por manter vivo o interesse pelas missões e espalhar a fé cristã em áreas distantes da Ásia, África, Oceania e América Latina. No Brasil, as raízes do protestantismo (ou, ao que chamamos hoje de segmento evangélico) são fixadas também nesse período. Nossa principal missão é fazer com que essa chama não se apague, pois foi uma instituição do próprio Jesus Cristo (Mt 28:19,20) quando nos comissionou. Os grandes nomes mencionados acima, fizeram a sua parte, embora não toda a tarefa, pois trabalharam na sua geração, o que significa que o que temos a fazer éo que nos cabe, em nossa geração.
Nessa tomada de consciência, creio, também, que a nossa maturidade espiritual requer uma atitude de gratidão pelos pioneiros da fé evangélica, que aqui aportaram para, com sacrifício, compartilhar o senhorio de Cristo, único Salvador, movidos pelo amor a Ele e a nós. Ao honrarmos a memória dos nossos predecessores na fé, devemos, também, nos apropriar da sua herança e nos edificarmos com as lições extraídas dos seus feitos em uma cadeia de continuidade e em uma correção de eventuais equívocos, pois, se não conhecermos quem somos não sabemos quem somos e, muito dificilmente o que seremos. Sem história não há identidade. Sem passado não há futuro.
A partir dessa constatação creio que uma questão incômoda ronda as mentes desta geração: somos continuadores dos pioneiros ou somos anunciadores de um “outro evangelho”? A nossa teologia honra ou desonra os mártires do passado? Somos atualizadores de um legado ou somos portadores de uma amnésia espiritual? Que conhecemos do passado para sermos continuadores desta obra? Não seria o grande pecado e fraqueza desta geração justamente a ignorância dessa história como Igreja, e Igreja no Brasil?
A gratidão aos pioneiros da fé nos conduz, além da já descrita no primeiro parágrafo, em relação a este pedaço do planeta chamado Brasil, a Deus, por nossa unidade nacional, sob um só Estado e um só idioma, na rica diversidade das nossas regionalidades; gratidão a Deus, pela liberdade que temos por cultuá-Lo e serví-Lo, pela comunhão que, em tese, devemos ter uns com os outros, e pela permanência da alegria, quando tantas pessoas não sabem mais sorrir. Devemos nos sentir estimulados à prática de um Evengelho Integral. Não seria isso que Deus espera de nossa fé cristã?
Manuel Raposo Agente Público e Bacharelando em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo - UMESP
Uma Reflexão Sobre o que Queremos que, de Fato, Seja Feito por Aqueles que Colocamos no Poder
A frase do título dessa reflexão pode despertar um ar de indignidade e, no mínimo, curiosidade para quem ouve ou lê. Mas, infelizmente, é assim que falam alguns: aqueles que nunca estão dispostos a facilitar a vida daqueles mais vulneráveis socialmente. Na verdade penso que o pobre é que faz o papel da engrenagem que move a sociedade. As mais importantes engrenagens em um maquinário estão, geralmente escondidos, mas são elas que movimentam as máquinas. Elas necessitam de constante manutenção e cuidado, caso contrário, a máquina quebra. Muitos se esquecem da necessidade de manutenção e melhoria da vida das pessoas menos favorecidas por assim dizer e, freqüentemente, essas mesmas pessoas esquecidas pelo poder público, necessitam de melhorias individuais para que a grande máquina social continue funcionando adequadamente. Lembro aqui da música "Construção" do Chico Buarque que fala sobre um operário que caiu do prédio em construção e morreu na calçada, quando os transeuntes achavam que aquele corpo estava atrapalhando a passagem. Quando essas pessoas (o pobre) apresentam um “problema”, elas são facilmente substituídas por outra mais nova e são deixadas de lado para serem usadas em outra ocasião. Como você já percebeu isso, acompanhe comigo: o pobre é sempre deixado de lado, mas quando aqueles precisam de votos, lembram dele; quando precisam distribuir algumas “esmolas” sociais em forma de bolsa tal e renda tal, aí lembram do pobre, pois, no nosso país, ainda são maioria. Com esse número astronômico de pobres no Brasil, o presidente da República, cada governador e cada prefeito pode inventar esses programas sociais, que insistem em chamá-los de benefícios, mas que, na verdade, causam grandes malefícios sociais. Lembro aqui do antigo filme “Quo Vadis” que retrata o descaso e a manipulação da massa popular pelo poder público, especialmente do pobre e desinformado, mas que, no final do filme, o povo prevalece sobre as atrocidades do imperador romano. Em suma, num país que se diz democrático como o nosso, o pobre representa apenas a massa dominada que é comprada por aqueles que querem estar no poder apenas pelo poder, e não para desempenhar o real papel do agente público. A maioria das instituições, governamentais e não-governamentais, podem dar graças a Deus pelo pobre. Eles dizem: “graças a Deus pelo pobre, pois são eles, como maioria, é que nos colocam no poder. São para eles, como maioria, que nossos ‘programas sociais’ são direcionados e podemos anunciar nos ‘outdoor´s’ da cidade e utilizarmos esses mesmos programas em nossas campanhas políticas; graças a Deus pelo pobre, porque eles não questionam nossas ações, pois não gostam e nem entendem de política; graças a Deus pelo pobre porque eles não se preocupam muito em quem vão votar”. É, amigo, são essas palavras que ouvimos daqueles que precisam do pobre, mas não querem ficar perto deles e os escondem como aquelas engrenagens dentro da máquina.
E, ainda planejam eles: “não daremos uma educação de qualidade, para que eles, ainda que formados na escola, ainda continuem desinformados politica e socialmente; não daremos uma saúde pública resoluta, para que eles, para que eles fiquem sempre dependentes desse serviço lamentável que é a saúde pública; não daremos garantias de emprego, pois precisamos que eles se tornem cada vez mais dependentes de nossos programas sociais, e não tenham estabilidade psicológica, sofrendo com a angústia da desesperança”. E para quem acha que eu estou viajando na maionese, observe o que de fato ocorre na sociedade brasileira hoje. Todos podem observar!!
Manuel Raposo Agente Público e Bacharelando em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo