1ª Série

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O ANALFABETO POLÍTICO

O DESINTERESSE OU A SABEDORIA?

Amigos, estive pensando em escrever algo sobre política para que sirva de reflexão e que seja de certa forma esclarecedor. Achei a matéria abaixo muito interessante e resolvi adaptá-la para que pudéssemos meditar nela. Meu propósito é fazer com que venhamos a concluir que, de fato, temos um grande desafio: ajudar a transformar a sociedade, em nossa geração. Temos que continuar fazendo a diferença, e isso deve começar pelos nossos próprios pensamentos.

Já está se aproximando o ano eleitoral, quando muitos candidatos sairão em busca de seus tão desejados votos (uns... caros, e outros... baratos), inclusive aqueles que já estão lá (e desejam permanecer), mentindo quanto o que têm feito nos anos que exerceram seus mandatos. O problema é que a população de fato não viu um trabalho relevante realizado por eles, mas usam o markenting enganoso para fazerem suas propagandas, tentando impedir, assim que novos candidatos possam ter chances de serem eleitos, ainda que tenham bons projetos. Apostam na memória do povo (ou na falta dela), realizando suas propagandas no último ano de seus mandatos. Tudo isso faz-nos refletir quanto a importância de conhecermos e acompanhar o processo político de nosso país, evitando assim o analfabetismo político.

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato do remédio, enfim, todos os passos que damos, dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabendo ele que da sua ignorância política nasce a prostituta, as crianças abandonadas e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo. "Nada é impossível de Mudar".

Usando sabedoria, desconfie do mais trivial, até os de aparência singela. Principalmente, daqueles que invadem as igrejas e comunidades e se dizem "convertidos", com o propósito de fazer desses lugares uma extensão de seus currais eleitorais instalando ali mais um ponto de negociatas e corrupções, porque têm poder financeiro para isso. Passando o período eleitoral, somem! Mas a igreja não pode se deixar levar pela cultura equivocada dos que tem como alicerce as demandas do "dá cá, toma lá". Examine, sobretudo, o que parece caridoso e habitual.

Privatizaram, (ou seria, capitalizaram?) sua vida, seu trabalho, sua hora de amar, sua hora de adorar a Deus e seu direito de pensar. E agora não contente querem privatizar (ou, capitalizar) o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que somente a Deus e à humanidade pertencem.
Nós temos o direito de conhecer o movimento do processo político nacional. Devemos fazer despertar em nós esse interesse, o interesse de conhecimento. Por um motivo principal: Não sermos enganandos nem engodados pela sutileza do inimigo.


Manuel Raposo
Bacharelando em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo - UMESP
Adaptado do poema "O Analfabeto Político"