1ª Série

segunda-feira, 23 de julho de 2007

ESTAMOS SENDO HIPNOTIZADOS?

A Dominação Psicológica do Legalismo Opressivo


Texto Áureo:
Romanos 12:2 "E não vos conformeis com este século, mas TRANSFORMAI-VOS PELA RENOVAÇÃO DE VOSSA MENTE, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."



A sutileza com que estão querendo nos levar a "mudanças" de pensamentos e opiniões a fim de aceitarmos, impositivamente, valores que sempre foram e (afirmo sem medo de errar) sempre serão naturalmente indesejáveis pela sociedade, é de um descaramento imensurável. Estão querendo deixar a população em um estado tal de passividade, quebrando assim, toda a capacidade intelectual e resistência psicológica, colocando todo o povo em uma atitude de obediência servil.
Até agora acreditamos que, principalmente a partir da Constituição de 88, vivemos em um Estado de Direito, que foi uma grande conquista da democracia e que protege os nossos direitos fundamentais como, políticos, sociais, econômicos, de expressão, de consciência, de culto religioso, além de proteger o povo da tirania de grupos minoritários e liberticidas, utilizando-se dos meios de comunicação e de movimentos com o propósito de articular novos regulamentos federais, deixando o povo refém de leis contraditórias em relação ao pensamento geral. Exemplos recentes de movimentos assim são os desarmamentistas e gayzistas. Regulamentos como por exemplo, a mais absurda das leis em tramitação, a chamada "Lei da Homofobia", com propósitos que colocam virtualmente a grande maioria dos brasileiros fora da lei. Essa contraditoriedade legalista fabricada artesanalmente, futuramente perseguirá toda e qualquer oposição, mesmo individual e isolada, ainda que puramente verbal e teórica. Essa articulação didática da ilegalidade cínica, promove o legalismo opressivo, planejada para inculcar no povo, pelo jogo hipnótico da estimulação contraditória. Isso nos leva a observar acreditando que o Estado de Direito conquistado por aqueles que tem compromisso com o respeito, com os valores morais e com a ética, está se transformando, diante dos nossos bigodes, na construção de um poder totalitário por vias sutis da dominação psicológica, prá não dizer "diabólica". A exemplo dessa afirmação, casos já ocorridos demonstram o que nos aguarda num futuro bem próximo: o juiz processado por tentar proteger menores de dezoito anos, contra a visão de indecências que não escassearam na Parada Gay; o pastor perseguido por fazer o que a Bíblia manda, entre outros (veja o video do ocorrido em Campina Grande-PB):
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM692002-7823-POLEMICA+EM+OUTDOORS+DE+CAMPINA+GRANDE,00.html ).
Em toda essa situação caótica onde estão comprometidos, principalmente, os valores morais e da família, me questiono até onde, como igreja, não estamos sendo passivos e aceitamos sem dificuldade tudo iosso, em nome do respeito e do não-preconceito. Contudo é necessários agirmos com grande sabedoria ao pregar a Palavra de Deus, no enfrentamento de questões que ameaçam a instituição familiar e a ética. Sabedoria para não sermos homofóbicos ou violentos, mas não deixando de falar a verdade da Palavra de Deus.


A verdade é que existe grande empenho dos meios de comunicação em promover ditatoriamente o homosexualismo, mas não existe meios para prevenir a prática. O fato é que, se o movimento está se utilizando de ferramentas legais para defender os seus "direitos", devemos usar as mesmas ferramentas, a lei, para prevenir a hipnose social. Afirmo isso certo de que se quisermos fazer algo para evitar a obediência servil, gerando a passividade atônita, devemos participar dos debates sociais e promover participação de homens e mulheres, sérios e firmados na Palavra, na política nacional. Com certeza é melhor do que agir como conta uma história conhecida que fala de um observador dessas tendências da nossa sociedade que disse: “vou embora daqui”. Ao ser perguntado o por quê, disse, referindo-se a esse estilo de vida: “há trinta anos era condenável; há vinte, virou aceitável; há dez, foi legitimado; há cinco, virou desejável e superior; antes que se torne obrigatório, vou para outro país”. Só que isso não resolve. Precisamos orar pelo nosso país, e pelos que estão ao nosso redor.
E, ainda falando em prevenir, veja na íntegra (abaixo) a entrevista* dada pelo pastor e deputado estadual pelo RJ, Dr. Edino Fonseca, dada à Revista Época, órgão pertecente às Organizações Globo:

O pastor evangélico Édino Fonseca, em seu primeiro mandato como Deputado estadual no Rio de Janeiro pelo PSC, acha que o estado deve financiar ''tratamento'' para gays e lésbicas que queiram mudar sua opção sexual. Confira as justificativas do deputado para o que pode se tornar em breve a primeira lei homofóbica do Brasil.

ÉPOCA - Como seria feito esse tratamento?

Édino Fonseca - Sou pastor evangélico da Assembléia de Deus e como freqüentador de templos religiosos observei muitos homossexuais procurando ajuda. Não só devido ao peso de consciência pelos pecados praticados, mas querendo deixar a homossexualidade. Na Igreja, a alma dessas pessoas é tratada, mas o problema delas está no psiquê (sic). Elas precisam de tratamento psicológico. Nesse caso, para quem tem dinheiro, é só pagar, mas o pobre não tem como resolver o problema e é dever do estado ajudar a todas as pessoas.
ÉPOCA - O heterossexual que sofre por desejar ser homo não teria esse mesmo direito?
Fonseca - Essas pessoas não vivem em crise porque não há mais nenhum tipo de repressão, a sociedade já os aceita plenamente. Existe uma série de projetos para proteger a entrada na homossexualidade e nenhum tipo de ajuda para quem quer sair.
ÉPOCA -Dentro da Igreja Evangélica, gays e lésbicas são vistos como pessoas que não estão seguindo a orientação que deveriam, não é verdade?
Fonseca - Sim, claro. Dentro da Igreja Evangélica existe a crença
de que todo tipo de amor que não seja entre homem e mulher está fora da normalidade.
ÉPOCA -Então aqueles que freqüentam essa Igreja sofrem pressão.
Fonseca - Aí eu não posso falar, eu não trabalho com homossexuais.
Se eles vão à Igreja é para serem tratados como as outras pessoas, claro que também não podem ter comportamento diferenciado.
ÉPOCA - O projeto do senhor não está discriminando essas pessoas? Fonseca - Eu não sou contra que outros deputados façam desse jeito. Eu não fiz porque não conheço pessoas que vivam angustiadas porque querem ser homossexuais.
ÉPOCA - Mas elas existem, deputado.

Fonseca - Mas eu não conheço. Se conhecesse, procuraria ajudar. Não é hipocrisia, eu não posso fazer aquilo que não sei. Olha, sei que essa comparação não pode ser feita, mas você vai entender a lógica dela.
Hoje tem muita propaganda incentivando o consumo do álcool, mas o estado dá ajuda a quem quer deixar o alcoolismo. Para o fumante...
ÉPOCA - Deputado, mas aí a comparação realmente não vale, porque o alcoolismo...
Fonseca - Eu sei que não pode comparar o homossexual com o ependente de álcool. O que estou querendo dizer é que para a homossexualidade hoje existe todo tipo de promoção, mas não há nenhuma ajuda para quem quer sair dela.
ÉPOCA - Quando uma pessoa é tratada para sair de uma condição e entrar em outra, não se estaria pressupondo que a primeira condição é um estado tratável, uma doença?
Fonseca - Não. Quem escreve isso não entende nada de medicina. Médico não é para tratar de doença, é para que as pessoas não fiquem doentes. O problema aqui é psicológico e a psicologia é para tratar doentes e pessoas em estado de crise. Agora, se o homossexual não achar que tem um problema, ele não precisa procurar o atendimento.
ÉPOCA - E para os menores de idade?

Fonseca - Para menor de idade existe o pátrio poder, os pais decidem.

ÉPOCA - O senhor não acha isso perigoso?

Fonseca - Também é perigoso não ter controle sobre os filhos, de repente ele aparece com um comportamento diferente do que você planejou para sua família. Essa criança pode estar sofrendo influência de um professor, pode estar pegando o hábito e, quando os pais detectam, a coisa já está longe.

ÉPOCA - Um professor homossexual exerce necessariamente influência
negativa sobre os alunos?
Fonseca - Depende da família dessa criança, eu não posso dizer pelos pais. Não sou Deus e nem ele interfere no livre arbítrio.

ÉPOCA - Se nem o senhor quer interferir na orientação dos menores, como pode o estado orientar sexualmente as pessoas?

Fonseca - Por isso que meu projeto visa os voluntários. Agora, se o pai da criança achar que é correto, é correto, é a lei.
ÉPOCA - Como está a aceitação do projeto na assembléia?
Fonseca - Acho que deve passar no plenário sem problemas. A maior arte dos deputados entende que ele não tem nada de mais. Eu, sinceramente, fico surpreso do meu projeto dar tanta polêmica.

Minha Conclusão

Como pregadores da Palavra de Deus (porque todo cristão deve ser um pregador da Palavra de Deus), temos um grande desafio: transformar o mundo. A transformação do mundo, ocorre a partir de cada um de nós. É necessário haver grande firmeza de convicção quando se trata de crer naquilo que a Palavra de Deus afirma. É necessário que nossa fé esteja firmada na rocha e não na areia do engano social e no equívoco dos que pregam que discordar de um determinado estilo de vida ou opção sexual, seja preconceito ou possa instigar a violência. Digo isso, porque observo um clima de passividade já instalado na igreja (pessoas), em relação a assuntos discutidos hoje na sociedade, se bem que assuntos como o homossexualismo não são discutidos e sim impostos pela grande mídia, ridicularizando e perseguindo aqueles que se mostram contrários a essa prática. Mas a Palavra de Deus não dá outra opção além de crer ou não crer naquilo que ela afirma. Essa liberdade dada pela Palavra de Deus, de escolhermos se queremos ou não acreditar, demonstra o grande amor e misericórdia de Deus pelo ser humano. Deus não nos impõe nada, não nos obriga a nada. Ele estabelece leis e preceitos em Sua Palavra visando o bem estar e a vida integral do ser humano. As pessoas são que escolhem o que querem seguir ou praticar. Qualquer das escolhas, obviamente, gerará resultados. Quais serão eles, depende unicamente de cada indivíduo. O que devemos evitar, é sermos dominados pela passividade que permeia parte da sociedade, fazendo-a aceitar com naturalidade acontecimentos que nada tem a ver com a natureza, ou seja, relacionamentos sexuais entre pessoas de mesmo sexo.

Autor: Manuel Raposo

Bacharelando em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo

*Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT861397-1655,00.html